Formação continuada e o fazer socioeducativo no campo da Justiça Juvenil
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Resumo
O artigo tem por objetivo contribuir para a discussão sobre a formação dos profissionais que trabalham no atendimento ao adolescente infrator, tendo como locus de pesquisa um município do interior paulista. Os pressupostos metodológicos da pesquisa foram fundamentados no materialismo histórico-dialético, utilizando-se a análise de conteúdo no processo científico. Os resultados apontam a necessidade de estágios nos espaços das medidas socioeducativas, na preparação para o trabalho especializado com esses jovens, bem como a necessidade da inclusão de profissionais da pedagogia para planejar, acompanhar e subsidiar as práticas educativas no atendimento dos jovens infratores. Ademais, a concretização de ações planificadas no trabalho socioeducativo exige uma discussão formativa continuada que aponte para o conhecimento da trajetória e das demandas educativas de crianças e de adolescentes nas mãos do Estado.
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