Reflexões sobre a educação no campo e a Revolução Verde

Conteúdo do artigo principal

Ana Lúcia Pereira
Reginaldo Motta de Souza
Fábio Antonio Gabriel

Resumo

O presente artigo tem como objetivo apresentar algumas reflexões sobre a temática educação no campo após o advento da Revolução Verde, que resultou em graves traumas, cujas consequências afetaram a vida campesina na medida em que dizimaram a agricultura familiar praticada pelos pequenos agricultores. A pequena agricultura perde seu espaço diante do modelo de agronegócio, vigente na sociedade atual que descaracteriza as condições de igual competitividade entre grandes e pequenos agricultores. Por meio de pesquisa bibliográfica, busca-se problematizar a situação do pequeno proprietário que, por lhe ser usurpada a condição de manter sua pequena propriedade, não encontra alternativa, a não ser aquela de se tornar empregado do grande latifundiário. Como resultado do estudo, destaca-se uma possível mudança para tal quadro, que pode ser empreendida por intermédio da educação. Assim, propõe-se uma educação entendida como mediadora filosófica e política da população campesina, com a possibilidade de (re)estruturação e preservação da agricultura familiar como lócus de vida, cultura de e viabilidade econômica.

Detalhes do artigo

Como Citar
Pereira, A. L., de Souza, R. M., & Gabriel, F. A. (2017). Reflexões sobre a educação no campo e a Revolução Verde. Educação Online, (26), 63–79. https://doi.org/10.36556/eol.v0i26.345
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Ana Lúcia Pereira, Professora do Departamento de Matemática e Estatística e do Programa de Pós-Graduação em Educação da UEPG.

Doutora em Ensino de Ciências e Educação Matemática (UEL). Professora do Departamento de Matemática e Estatística e do Programa de Pós-Graduação em Educação da UEPG. O presente trabalho foi realizado com apoio da CAPES, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil.

Reginaldo Motta de Souza, SEED PR

Graduado em Pedagogia pela Universidade Estadual do Norte do Paraná. Especialização em Sociologia pela Universidade Gama Filho.

Fábio Antonio Gabriel, UEPG (doutorando em educação)

Mestre em Educação pela Universidade Estadual de Ponta Grossa. Doutorando em Educação pela mesma instituição, bolsista no âmbito do convênio CAPES/Fundação Araucária.

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