O Self, linguagem e reflexividade: processos de aprendizagem em Rorty, Habermas e Taylor

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Ralph Ings Bannell

Resumo

A partir do pressuposto da contingência do sujeito e da razão, tentarei mapear respostas ao ‘esclarecimento fundamentalista’ e suas concepções do sujeito e da razão, nas tradições de pensamento que poderiam ser chamadas ‘hermenêuticas’, concentrando na hermenêutica ‘fraca’ de Richard Rorty, na hermenêutica ‘crítica’ de Jürgen Habermas e na hermenêutica ‘forte’ de Charles Taylor. Pretendo investigar de que forma suas idéias podem fundamentar concepções de aprendizagem. A análise mostrará os problemas associados às tentativas de Rorty e de Habermas de pensar a possibilidade de práticas reflexivas, bem como o sujeito que se engaja em tais práticas. Depois, esboçarei a concepção do sujeito de Taylor e a hermenêutica forte na qual é fundamentada. Procurarei mostrar que a concepção do sujeito reflexivo formulada por Taylor oferece uma possibilidade de pensar o Self e a reflexão numa maneira que os fundamenta nas condições materiais e históricas da vida, já que evita formas extremas de universalismo e de contextualismo. Terminarei com alguns comentários breves sobre as práticas reflexivas que se fundamentam nessas variedades de hermenêutica e suas implicações para práticas educativas.

Detalhes do artigo

Como Citar
Bannell, R. I. (2005). O Self, linguagem e reflexividade: processos de aprendizagem em Rorty, Habermas e Taylor. Educação Online, (1). Recuperado de https://educacaoonline.edu.puc-rio.br/index.php/eduonline/article/view/1834
Edição
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Ralph Ings Bannell, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

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