Educação integral e(m) tempo integral na sociedade líquido-moderna: as contribuições de Zygmunt Bauman sobre o papel social da escola na contemporaneidade
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Resumo
Este artigo tem por objetivo problematizar as formas de realizar a educação integral e(m) tempo integral presentes dentro do contexto da contemporaneidade. Para esse propósito, utilizamos os pressupostos teóricos do sociólogo polonês Zygmunt Bauman – criador do conceito ‘modernidade líquida’ – para caracterizarmos o espaço contemporâneo em que se encontram as discussões voltadas para o papel social da escola, de maneira específica, a que possui sua estrutura organizada para atender à integralidade do ser humano, por meio de processos de ensino-aprendizagem em longos períodos de tempo. A partir de duas grandes categorias, elencadas a priori – educação integral e educação em tempo integral – foi possível estabelecer conexões importantes com os conceitos de Bauman sobre a modernidade e inferir, a princípio, a presença de contornos relacionais marcados por uma fragilidade que atinge as funções da escola. A partir dessa realidade, ela se vê obrigada a incluir em seu Projeto Político-Pedagógico outras demandas sócio-históricas resultantes desse tipo de modernidade vivida nos dias atuais. Uma das principais consequências desse processo é a concepção de educação em constante (re)adequação ao tempo-espaço-social da escola e dos indivíduos, assim como o esforço para atender aos conteúdos mínimos exigidos pela legislação educacional brasileira
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