O Self, linguagem e reflexividade: processos de aprendizagem em Rorty, Habermas e Taylor
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Resumo
A partir do pressuposto da contingência do sujeito e da razão, tentarei mapear respostas ao ‘esclarecimento fundamentalista’ e suas concepções do sujeito e da razão, nas tradições de pensamento que poderiam ser chamadas ‘hermenêuticas’, concentrando na hermenêutica ‘fraca’ de Richard Rorty, na hermenêutica ‘crítica’ de Jürgen Habermas e na hermenêutica ‘forte’ de Charles Taylor. Pretendo investigar de que forma suas idéias podem fundamentar concepções de aprendizagem. A análise mostrará os problemas associados às tentativas de Rorty e de Habermas de pensar a possibilidade de práticas reflexivas, bem como o sujeito que se engaja em tais práticas. Depois, esboçarei a concepção do sujeito de Taylor e a hermenêutica forte na qual é fundamentada. Procurarei mostrar que a concepção do sujeito reflexivo formulada por Taylor oferece uma possibilidade de pensar o Self e a reflexão numa maneira que os fundamenta nas condições materiais e históricas da vida, já que evita formas extremas de universalismo e de contextualismo. Terminarei com alguns comentários breves sobre as práticas reflexivas que se fundamentam nessas variedades de hermenêutica e suas implicações para práticas educativas.
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